Loading [MathJax]/jax/element/mml/optable/Latin1Supplement.js
Mostrar mensagens com a etiqueta lugar geométrico. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta lugar geométrico. Mostrar todas as mensagens

15.1.18

Envolvente. Problema recorrrendo a lugar geométrico (20)


Notas prévias:

O lugar geométrico dos pontos a uma distância \;r\; de um ponto \;O\; dado é uma circunferência centrada em \;O\; e de raio \;r\; e uma circunferência centrada em \;O\; e de raio \;r\; é o lugar geométrico dos pontos a uma distância \;r\; do ponto \;O.\;
A distância de um dado ponto O a uma reta a é igual ao comprimento do segmento da reta perpendicular tirada por \;O\; a \;a\; de extremos \;O\; e \;A,\; pé dessa perpendicular a \;a;\; e, por isso, podemos dizer que sendo o
lugar geométrico dos pontos dos pés das perpendiculares a retas equidistantes de um ponto \;O\; é uma circunferência ou mesmo que a circunferência é o lugar geométrico das retas equidistantes de \;O\; tomando por cada reta o seu ponto de tangência ou dizendo que a circunferência é envolvente (que envolve ou é envolvida) das retas equidistantes do seu centro.


Problema: Para um dado ângulo \;\angle B\hat{A}C, \; determinar a envolvente da base \;BC\; de um triângulo \;[BAC]\; cujo perímetro é constante.

F.G.-M. Exércices de Géométrie…. 6ème éd., J. de Gigord. Paris:1920, - Problème 123. Quelle est l'envelope de la base BC d'un triangle BAC dont le périmètre est constant, et dont l'angle A est donné de grandeur et de position?

A seguir encontra-se uma ilustração dinâmica dos dados do enunciado deste problema, bem como dos auxiliares passos de uma construção em apoio da demonstração.
  1. Apresenta-se ao cimo da janela um segmento de reta de comprimento igual ao perímetro \;2p\; constante de um triângulo \;ABC\; partido em 3 segmentos, da esquerda para a direita, \;AB, \;BC, \;CA.\; e também em duas partes iguais a \;p,\; \;AM, \;MA\;.
    Logo abaixo na janela, temos um exemplar de triângulo com um ângulo \;Â\; dado (no caso, de amplitude 46°) e lados com os comprimentos referidos acima ou seja com o perímetro constante considerado (no caso, 7).
    Considerámos, no segmento original, o ponto \;B\; a tomar posições entre \;A\; e \;M,\; já que \;AB < BC+CA\; (desigualdade triangular). Se deslocar \;B\; pelas posições dos pontos de \;AM,\; obtemos todos os representantes dos triângulos de perímetro 7 e com ãngulo 46° em \;A.\;
    Os lados \;AB\; e \;AC\; são segmentos das retas definidas por cada um dos pares de pontos \;(A,\; B),\; (A, \;C).\; Já vimos que não há triângulo quando \;B=A\; ou quando \;B=M\;


  2. 14 janeiro 2018, Criado com GeoGebra



  3. As posições extremas de \;B:\; B=M\; e \;B=A \; levam-nos a aos pontos de intersecção de \;AB\; e \;AC\; com a circunferência (A, \;p) sendo \;p=AM\; semiperímetro de triângulos com um ângulo de 46°
  4. \;AD=AE=p,\; ou seja \;ADE\; é um triângulo isósceles de base \;DE.\; com ângulo \;Â\; dado (46°)
    \;AD+AE = 2p = AB+BC+CA\;
  5. Consideremos a circunferência de centro em \;H\; tangente em \;D\; e \;E\; às retas \;AB\; e \;AC\; respetivamente:
    • \;DH \perp AB, \;HE \perp AC,\;
    • Por ser \; DH=HE, \; \;\; H\; está na bissetriz do ângulo \;Â.\; Assim, esta circunferência \;(H, HE)\; é uma ex-inscrita de qualquer dos triângulos \;ABC\; e portanto tangente a \;BC.\;
  6. As bases \;BC\; são tangentes ao arco aberto da circunferência \;(H, \;HT):\; ]\widehat{DTE}[ \; a vermelho (os extremos a castanho \;D, \;E\; não são pontos da envolvente dos segmentos \;BC\; considerados).

2.1.16

O mundo do meio


Problema: Construir uma circunferência que passe por um ponto \;A\; dado e corte duas circunferências - \;c_1, \;c_2\; - dadas segundo os ângulos \; \alpha , \; \beta \; respetivamente.

O ângulo de uma reta \;r\; com uma circunferência que a corte num ponto \;P\; é um ângulo de vértice P cujos lados são r e a tangente à circunferência em \;P.\; Se duas circunferências se cortam, dizemos que se cortam segundo um ângulo \;\alpha \; quando as tangentes às duas num ponto de interseção fazem um ângulo de amplitude \; \;\alpha .\; Neste caso, temos de encontrar uma circunferência que corte \;c_1\; segundo um ângulo \; \alpha\; (verde) e \;c_2\; segundo o ângulo \;\beta \; (castanho).
Para isso bastará inverter as circunferências dadas relativamente a uma circunferência de inversão e depois encontrar uma reta que corte as inversas segundo aqueles ângulos. Como a inversão conserva os ângulos se invertermos essa reta obteríamos uma circunferência a cortar as dadas segundo os ângulos dados. Esta circunferência inversa da reta deve passar pelo ponto \;A\; dado e, para isso acontecer, bastará que a circunferência de inversão tenha centro em \;A.\;
Os procedimentos necessários já foram dissecados antes, por exemplo, na antepenúltima entrada publicada a 20 de dezembro do passado ano em que se apresentava a resolução do problemma " Construir uma circunferência que passe por dois pontos \;A,\;B\; dados e corte uma reta dada segundo um dado ângulo \; \alpha. \;

© 5 janeiro 2016, Criado com GeoGebra

Fazendo variar o valor de \;n\; no seletor na direita alta da figura, acompanha passo a passo a resolução do problema. Também pode fazer variar a amplitude do ângulo dado deslocando o ponto visível a verde, como pode fazer variar \; A, \; O_1, \;O_2, ....\; com consequências que vão até poder ver em que condições há duas ou nenhuma solução para o problema.… Depois de qualquer alteração, pode usar o botão (direita altíssima) para reiniciar.

Na figura - \;\fbox{n=0}\; - estão patentes os dados do problema.
Em - \;\fbox{n=1}\;- acrescenta-se uma circunferência \;i\; de centro \;A\; (raio qualquer) que vai servir de circunferência de inversão.
\;\fbox{n=2}\; - A inversão relativa à circunferência \;i\; ou \;(A)\; transforma a circunferência \;c_1 \;\;\;\mbox{ou}\;\;\; (O_1) \; numa circunferência \;c'_1\; de centro \;O'_1 e \;(O_2)\; em \;(O'_2)\; (tracejadas)
\;\fbox{n=3}\; - Determinamos as circunferências (pontilhadas) concêntricas com \;c'1 , \;c'_2\; para cada uma das quais qualquer das suas retas tangentes fazem ângulos
- \; \alpha \; com \;c'_1\;, inversa de \;c_1\;
- \; \beta \; com \;c'_2\;
\;\fbox{n=4}.:\; Tomamos uma tangente (laranjada) comum a essas duas circunferências que obviamente cortará \;(c'_1)\; segundo um ângulo \; \alpha\; e \;c'_2\; segundo um ângulo \;\beta\;
\;\fbox{n=5} :\; - Por isso e porque a circunferência da inversão tem centro \;A\;, invertendo a reta alaranjada relativamente a \;(i),\; obtemos uma circunferência que é solução do problema, - \;\fbox{n=6,7}\; - aqui realçada

Claro que no caso dos concretos dados originais e da nossa figura há mais três soluções, já que os nossos dois círcul(inh)os (a pontilhado) admitem quatro tangentes mostradas para \;\fbox{n=8, 9, 10} \;
Pode fazer variações claro....


* Caronnet, Th. Éxércices de Géométrie Vuibert. Paris:1946.
201. Construire un cercle passant par un point donné \;A\; et coupant deux cercles donnés \;(C),\;(C')\; sous des angles donnés \;\alpha,\; \alpha '.

15.12.15

Dobras de um canto com uma dada área são um problema?


Imagine que o primeiro quadrante do plano \;Oxy\; é um folha de papel gigante.Fixe uma constante \;k\; e imagine que o canto em \;(0,0)\; é dobrado para um ponto \;P \; da folha de tal modo que o triângulo da dobragem tem área \;k.\; Descreva o conjunto dos pontos que podem ocorrer como \;P.\;

Clique no botão a que chamámos "auxiliares"
Chamamos \;Q\; e \;R\; aos dois outros vértices do triângulo da dobragem que leva \;O\; para \;P\;. E designamos por \;S\; o ponto de interseção de \;OP\; com \;RQ\;. Como os ângulos em \;O\; e em \;P\; são iguais e retos, \;RQ\; é o diâmetro da circunferência que passa por \;Q,\;P,\;R,\;O.\; P obtém-se como imagem de O por uma meia volta em torno de \,QR,\; ou dito de outro modo, para cada \;Q\; e cada \;R\;, há um \;P\; imagem \;O\; por simetria de eixo \;QR.\; \;OQ=QP, \;OS =SP, \; OR=RP.\;





© geometrias, 8 dezembro 2015, Criado com GeoGebra


A área do triângulo PQR é dada por \; \displaystyle QR \times \frac{OP}{2}\; ou por \; \displaystyle \frac{QP\times PR}{2}.
Designemos por \;(x, y)\; as coordenadas cartesianas de \;P:\;\; x=OQ, \; y=OR\; e por \;(\rho, \; \theta\;)\; as coordenadas polares de \;P:\; \; \rho= OP =2\times SP, \; \theta=\angle Q\hat{O}P.\;
No caso da nossa construção, atribuímos o valor \;3\; a \;k\; e a condição do problema que \;P\; deve satisfazer é, pelo que vimos, \;x\times y = 6.\;
Como \;OS \perp QR \;, do triângulo \;OSQ\; retângulo em \;S\;, tiramos \;\displaystyle \frac{OS}{OQ} = {\rm cos}\; \theta \; ou \; \displaystyle \frac{\rho}{2}=x.{\rm cos}\; \theta. \;
Também o triângulo \;RSO\; é retângulo em \;S\; e \;R\hat{O}S = \displaystyle {\pi \over 2} - \theta\; e \; \displaystyle \frac{\rho}{2}=y.{\rm cos}\; ({\pi \over 2}-\theta)\; ou \displaystyle\frac{\rho}{2}=y.{\rm sen}\; \theta . \;
De \;\rho = 2x. {\rm cos} \theta\; e \;\rho=2.{\rm sen} \theta\; podemos concluir que \;\rho ^2 = 4xy.{\rm sen}(\theta).{\rm cos}\; \theta\; ou, por ser \; 2{\rm sen}(\theta).{\rm cos}(\theta) ={\rm sen}(2\theta),\; e \;xy=2k\; (no nosso caso \;6\;), podemos concluir que o lugar geométrico dos pontos \;P (\rho, \; \theta)\; tais que os triângulos \;QPR\; de dobragem têm área \;k\; constante satisfazem a seguinte equação \rho ^2 = 4k. {\rm sen}(2\theta) que é a equação de uma curva chamada lemniscata (meia lemniscata no nosso caso por serem \;x\geq 0 \wedge y\geq 0 \; restrições consideradas no enunciado do problema.)

Pode ver o lugar geométrico -- meia lemniscata -- clicando no botão "lugar geométrico dos P" ao fundo direito na figura. E pode deslocar \;Q\; para ver o ponto \;P\; descrever a curva desenhada a vermelho. É claro que\, considerado que \;P(x, y):\; xy=2k\; e deixando livre \;Q(x, 0)\; o ponto \;R (0, y)\; é dele dependente: \;y=\displaystyle \frac{2k}{x}\;


^1\;7. Don't Cut Corners — Fold them Suppose the first quadrant of the x-y plane is a giant sheet of paper. Fix a constant K and imagne that the corner at (0;0) is folded over onto a point P on the sheet in such a way that the triangle folded over has area k. Describe the set of ponts that can occur as P.
Konhauser, J.D.E; Velleman, Dan; Wagon, Stan. Which way did the bicycle go? . and other intriguing mathematical mysteries. Dolciani mathemetical Expositions - o 18, Mathematical Association of America: 1996.

6.2.15

espiral: lituus



No Tratado das Curvas, Gomes Teixeira aborda uma espiral conhecido por Lituus que é o lugar geométrico dos pontos \;P\; para os quais é constante a área dos setores circulares \;P_0OP\; sendo \;O\; um ponto fixo e centro da circunferência de raio \;OP_0 = OP\; e os diferentes ângulos \;\alpha = P_0\hat{O}P\; têm por primeiro lado uma semi-reta dada de extremo em \;O\;, onde incidem todos os pontos \;P_0\;.
Como sabemos, para cada \;P\;, um círculo de de raio \;OP \; tem área \;2\pi \times OP^2 \; e um seu setor circular correspondente a um ângulo ao centro \;P_0\hat{O}P\;=\;\alpha \; radianos, tem por área \;\alpha \times OP^2 .\;.

© geometrias: 4 de fevereiro de 2015, Criado com GeoGebra


A espiral construída é o conjunto de pontos \left\{\;P: \;OP^2\times \alpha= a^2\;\right\} em que são dados \;O, \; a\;. No caso da nossa construção, tomámos \;a=2,5\; e \;\alpha\; a percorrer os valores no intervalo (de radianos) \;[ 0, \; 2\pi ]. \;
Para cada valor de \;a\;, um ponto \;P\; do nosso lugar geométrico "Lituus" fica definido em função de \;O,\; dado, e de ângulo \;\alpha\; medido a partir de dada semi-reta com extremidade em \;O\;: OP^2 \times \alpha = a^2 \Leftrightarrow OP = \frac{a}{\sqrt{\alpha}} Na figura estão assinalados os pontos \;A, \;B,\;C, \;D:\;

A_0\hat{O}A=\frac{\pi}{2}\; e \;OA=a\times \sqrt{\frac{2}{\pi}}
B_0\hat{O}B=\pi\; e \;OB=a\times \sqrt{\frac{1}{\pi}}
C_0\hat{O}C=\frac{3\pi}{2}\; e \;OACa\times \sqrt{\frac{2}{3\pi}}
D_0\hat{O}D=2\pi\; e \;OD=a\times \sqrt{\frac{1}{2\pi}}
\forall L\in \mathbb{R}^+, \exists \delta \in \mathbb{R}^+ : [\alpha<\delta \Rightarrow OP>L ] \wedge [\alpha >L \Rightarrow OP<\delta]

iFrancisco Gomes Teixeira. Traîté des Courbes Spéciales Remarquables Planes et Gauches (Tome II) Obras sobre Mathemática vol V, Imprimérie de l'Université. Coimbra: 1909

23.1.15

Espiral de Fermat



No Tratado das Curvas, Gomes Teixeira chama espiral de Fermat a uma curva que, em termos de construção, não acrescenta novidade à espiral de Arquimedes da anterior entrada.
A nossa entrada de hoje aborda só uma construção da Espiral, esclarecendo a definição. Para cada \;Q\; existe um ângulo \;\theta\; e ponto \;D\; sobre \;AB\; tal que \begin{matrix} & \cal{R} (A, \theta)& \\ D& \mapsto & Q\\ \end{matrix} sendo que para cada \;D\; de \;AB\; haverá um \; k: \;0 \leq k\leq 1\; tal que \; D=A+k\times(B-A)\; (ou \; \overrightarrow{AD}= k\times \overrightarrow{AB}):
  • : \; k=0 \Leftrightarrow D=A, \; k=1 \Leftrightarrow D=B\;
  • e para sincronizar os dois movimentos \; k = \displaystyle \frac{\theta}{2\pi}: \;
    \theta=0 \Leftrightarrow k=0 \Leftrightarrow Q=D=A, \; \theta=2\pi \Leftrightarrow k=1 \Leftrightarrow Q=D=B\;
Cada ponto \;R\; é obtido por rotação em torno de \;A\; e ângulo \;\pi+theta\; de um dos pontos D, exatamente \;D=A+\displaystyle \frac{\theta}{2\pi}(B-A)\; que é o mesmo que dizer que \;R\; é obtido como imagem de \;Q\; por meia volta de centro em \;A\;

© geometrias: 20 janeiro 2015, Criado com GeoGebra


A espiral construída é o conjunto de pontos \;\left\{\;Q: \;AQ = \displaystyle \frac{AB}{2\pi} \theta\right\}\; e \;\left\{\;R: \;AQ = \displaystyle \frac{AB}{2\pi} (\theta+\pi)\right\}\; em que são dados \;A, \;B\; e \;\theta\; toma valores no intervalo (de radianos) \;[ 0, \; 2\pi ].
Francisco Gomes Teixeira. Traîté des Courbes Spéciales Remarquables Planes et Gauches (Tome II) Obras sobre Mathemática vol V, Imprimérie de l'Université. Coimbra: 1909

16.1.15

Espiral de Arquimedes



A primeira espiral que é estudada no Tratado das Curvas (referido em entradas anteriores e na nota de rodapé) é a chamada Espiral de Arquimedes, no Tratado definida como lugar geométrico dos pontos \;P\; de uma semi-reta \;\dot{A}P\; a rodar em torno do ponto \;A\; dado, ao mesmo tempo que que se desloca sobre essa semi-reta a parir de \;A\; sendo constante a velocidade dos dois movimentos. Para além do estudo da curva e das suas propriedades, o Tratado contém notas históricas sobre autorias da descoberta da curva e das demonstrações das suas propriedades.
A nossa entrada de hoje aborda só uma construção da Espiral, esclarecendo a definição. Para cada \;P\; existe um ângulo \;\alpha\; e ponto \;D\; sobre \;AB\; tal que \begin{matrix} & \cal{R} (A, \alpha)& \\ D& \mapsto & P\\ \end{matrix} sendo que para cada \;D\; de \;AB\; haverá um \;0 \leq k\leq 1\; tal que \; P=A+k\times(B-A)\; (ou \; \overrightarrow{AP}= k\times \overrightarrow{AB}):
  • : \; k=0 \Leftrightarrow P=A, \; k=1 \Leftrightarrow P=B\;
  • e para sincronizar os dois movimentos \; k = \displaystyle \frac{\alpha}{2\pi}: \;
    \alpha=0 \Leftrightarrow k=0 \Leftrightarrow P=D=A, \; \alpha=2\pi \Leftrightarrow k=1 \Leftrightarrow P=D=B\;


© geometrias: 16 janeiro 2015, Criado com GeoGebra


A espiral construída é o conjunto de pontos \;\left\{\;P: \;AP = \displaystyle \frac{AB}{2\pi} \alpha\right\}\; em que são dados \;A, \;B\; e \;\alpha\; toma valores no intervalo (de radianos) \;[ 0, \; 2\pi ].
Francisco Gomes Teixeira. Traîté des Courbes Spéciales Remarquables Planes et Gauches (Tome II) Obras sobre Mathemática vol V, Imprimérie de l'Université. Coimbra: 1909

4.12.14

Pontos equidistantes de uma circunferência e um ponto a ela interior.


Vamos nesta entrada prosseguir o trabalho iniciado na entrada anterior, construindo o lugar geométrico dos pontos equidistantes de uma circunferência \;(O, \; r)\; e de um ponto \;A\; tal que \;AO \leq r\;.


Na nossa construção,
\;\; \fbox{n=1}:\;\; é dada a circunferência \;(O, \; r)\; e um ponto \;A\; interior a ela.
Fazendo variar os valor de \;n\; no cursor \;\fbox{n=}\;, pode seguir os passos da resolução do problema de construção do lugar geométrico dos pontos equidistantes de \;A\; e de \;(O, \;r)\;
\;\; \fbox{n=2}:\;\; A reta definida por \;A\, e \;O\; interseta a circunferência no ponto \;B_0\; que é o ponto da circunferência mais próximo de \;A. \; A distância de \;A\; à circunferência é, pois, \;AB_0= r-AO\; e o ponto \;M-0\;, médio do segmento \;AB_0\; é equidistante de \;A\; e de \;(O, \;r)\; e, por isso, é um ponto do lugar geométrico que procuramos.

© geometrias, 3 de Dezembro de 2014, Criado com GeoGebra




\;\; \fbox{n=3}:\;\; Para determinar outros pontos \;P\; equidistantes de \;A\; e da circunferência, lembremo-nos que a distância de pontos \; P\; à circunferência é medida sobre a reta \;PO\;. Tomando um ponto \;B\; da circunferência, variável, a existir cada um dos pontos \;P\; que procuramos, estará sobre alguma reta \;BO,\; com \;B\; a percorrer a circunferência. Como a distância \;PB\; de \;P\; à circunferência terá de ser igual a \;PA, \; \;P\; terá de ser um ponto da mediatriz de \;AB\;, para cada \;B\; da circunferência.
\;\; \fbox{n=4}:\;\;Clicando sobre o botão \;\; \fbox{|>}\;\; de animação de \;B\; verificará que, quando \;B\; percorre a circunferência \;(O, \;r),\; o ponto \;P\; percorre uma elipse de focos \;A\; e \;O,\; como seria de esperar, já que \;PA=PB=r-PO\; que é o mesmo que \;PO+PA=r :\;
A soma \;PO+PA\; das distâncias de \;P\; a \;A\; e a \;O\; é constante (igual ao raio \;r\;da circunferência dada).

1.12.14

Pontos equidistantes de uma circunferência e um ponto a ela exterior.


Ao longo dos anos, apresentamos várias definições e várias construções para as cónicas recorrendo a condições com distâncias de ponto a ponto, de ponto a reta, de reta a reta. Vamos agora introduzir lugares geométricos dos pontos que verificam condições usando distâncias de ponto a circunferência, reta a circunferência e circunferência a circunferência. Nesta entrada, trataremos do lugar geométrico dos pontos equidistantes a um ponto e a uma circunferência dados.


Tomemos um ponto \;A\; e uma dada circunferência \;(O, r)\;. A distância do ponto \;A\; a \;(O, \;r)\; é dada por
  • \;AO - r\; no caso de \;A\; ser exterior à circunferência; <\li>
  • \;r-AO\; no caso de \;A\; ser interior à circunferência;
  • \;0\; n caso de \;A\; estar sobre a circunferência.
De um modo geral, podemos dizer que a distância de um ponto \;P\; qualquer do plano a uma circunferência \;(O, \; r)\: é dada por \; |PO-r|\;

Na nossa construção,
\;\; \fbox{n=1}:\;\; é dada a circunferência \;(O, \; r)\; e um ponto \;A\; exterior a ela.
Fazendo variar os valor de \;n\; no cursor \;\fbox{n=}\;, pode seguir os passos da resolução do problema de construção do lugar geométrico dos pontos equidistantes de \;A\; e de \;(O, \;r)\;
\;\; \fbox{n=2}:\;\; A reta definida por \;A\, e \;O\; interseta a circunferência no ponto \;B_0\; que é o ponto da circunferência mais próximo de \;A. \; A distância de \;A\; à circunferência é, pois, \;AB_0= AO-r\; e o ponto \;M-0\;, médio do segmento \;AB_0\; é equidistante de \;A\; e de \;(O, \;r)\; e, por isso é um ponto do lugar geométrico que procuramos.

© geometrias, 30 de Novembro de 2014, Criado com GeoGebra




\;\; \fbox{n=3}:\;\; Para determinar outros pontos \;P\; equidistantes de \;A\; e da circunferência, lembremo-nos que a distância de pontos \; P\; à circunferência é medida sobre a reta \;PO\;. Tomando um ponto \;B\; da circunferência, variável, a existirem cada um dos pontos \;P\; que procuramos estará sobre alguma reta \;BO,\; com \;B\; a percorrer a circunferência. Como distância \;PB\; de \;P\; à circunferência terá de ser igual a \;PA, \; \;P\; terá de ser um ponto da mediatriz de \;AB\;, para cada \;B\; da circunferência.
\;\; \fbox{n=4}:\;\;Clicando sobre o botão \;\; \fbox{|>}\;\; de animação de \;B\; verificará que, quando \;B\; percorre a circunferência \;(O, \;r),\; o ponto \;P\; percorre uma hipérbole de focos \;A\; e \;O,\; como seria de esperar, já que \;PA=PB=PO-r\; que é o mesmo que \;PO-PA=r :\;
A diferença \;PO-PA\; das distâncias de \;P\; a \;A\; e a \;O\; é constante (igual ao raio \;r\;da circunferência dada).

30.4.14

Resolver problema de construção usando lugar geométrico e uma translação

Problema:
De uma dada posição \;P\;, observam-se dois pontos assinalados \;A,\;B\; segundo um dado ângulo \;B\hat{P}A=\alpha\; e, depois de percorrer uma dada distância numa dada direção \;UV\;, na posição \;Q\; observam-se os pontos assinalados \;A, \;B\; segundo um dado ãngulo \;B\hat{Q}A= \beta\;.
Determinar as posições \;P, \;Q\; em que foram feitas as observações.

A construção a seguir ilustra a resolução do problema.


© geometrias, 29 de Abril de 2014, Criado com GeoGebra


Deslocando o cursor \fbox{n=1, ..., 5}  (direita ao fundo) pode ver os passos da resolução.
  1. São dados dois ângulos \;\alpha, \;\beta\; e um segmento \;UV\; ou \;u\;, e os dois pontos \;A, \;B\; observados segundo os ângulos dados antes e depois de percorrer, numa direção paralela, uma distância igual a \;UV\;
  2. O lugar geométrico dos pontos \;P tais que \;B\hat{P}A = \alpha\; é constituído por 2 arcos (abertos) congruentes para os quais \;AB\; é corda comum um em cada semi-plano dos determinado pela reta AB. Na nossa construção tomamos um dos semi-planos definidos por \;AB\; e o arco a verde nesse semi-plano. Do mesmo modo, se determina e se escolhe o arco capaz do ângulo \;B\hat{Q}A=\beta\;, a castanho na figura.
  3. Na nossa resolução, usando o método da entrada anterior, aplicamos uma translação segundo o vetor \overrightarrow{UV} ao arco verde \;(O_1), obtendo um arco verde (a tracejado na figura).
    Esta arco interseta o arco castanho \;(O_2)\; num ponto que designamos por \;N_2. É, por isso, um dos pontos \;Q\;, ou seja, \;\angle B\hat{N_2}A = \beta.
  4. O ponto N_1 a que corresponde N_2 pela translação \;{\cal{T}}_{\overrightarrow{u}}\; tal que \;N_1 N_2 =UV é um ponto do arco verde \;(O_1)\; original, ou seja, \;\angle B\hat{N_1}A =\alpha.
  5. Os pontos N_1 e N_2 são posições de observação pedidas no problema como fica bem ilustrado com a marcação dos ângulos segundo os quais são vistos os pontos assinalados
Este problema é exemplo interessante por ser apresentado com enunciados diversos para vários contextos, propiciar estudo e discussão sobre existência de soluções e mobilizar lugares geométricos e transformações geométricas na sua resolução.

8.4.14

Usando lugares geométricos para resolver problemas de construção (17c)

Problema: Determinar um ponto a partir do qual se veem segundo ângulos iguais três segmentos \;AB\;, \;BC\; e \;CD\; sobre uma dada reta \;a

A construção abaixo ilustra a resolução do problema proposto que usa os lugares geométricos e os processos já descritos, em detalhe, nas entradas anteriores.
  1. Dados (a azul): uma reta \;a\; e quatro pontos \;A, \;B, \;C, \;D\; sobre ela. O ângulo \;\alpha\; é apresentado com vértice em \;A\; sendo \;a\; um dos lados e o outro uma reta tracejada a verde que passa por \;A\; e por um ponto verde.
  2. Usando o 5º lugar geométrico da lista, para um dado ângulo \;\alpha, começamos por determinar os conjuntos dos pontos P tais que
    • \;A\hat{P}B = \alpha\; (constituído por dois arcos de circunferências congruentes de extremos em \;A, \;B\;)
    • \;B\hat{P}C = \alpha\; (constituído por dois arcos de circunferências congruentes de extremos em \;B, \;C\;)
    • \;C\hat{P}D = \alpha\; (constituído por dois arcos de circunferências congruentes de extremos em \;C, \;D\;)


  3. © geometrias, 8 de Abril de 2014, Criado com GeoGebra


  4. Comecemos por olhar para os segmentos \;AB\; e \;BC\;, tomamos o triângulo \;AKC\;, sendo \;K\; um ponto de interseção do lugar geométrico dos pontos \;P\; para os quais A\hat{P}B= \alpha\; com o lugar geométrico dos pontos P tais que B\hat{P}C= \alpha\;. Assim \;K\; é um ponto tal que o triângulo \;AKC\; tem por bissetriz \;KB\; e a circunferência de Apolónio relativa a \;AKC\; cujos extremos do diâmetro são os pés das bissetrizes de \;A\hat{K}C\; é o lugar geométrico dos pontos \;K, \;K'\; quando \alpha\; toma valores entre \;0\; e \;\displaystyle\frac{\pi}{2}\;
    \;K, \;K'\; simétricos relativamente a \;a\;
  5. Para os segmentos \;BC\; e \;CD\;, de modo análogo, tomamos o triângulo \;BHD\; e o ângulo \;B\hat{H}D que é bissetado por \;HC\;
    A circunferência de Apolónio para o o triângulo \;BHD\; é o lugar geométrico dos pontos \;H, \;H´\; para os quais \;B\hat{H}C= C\hat{H}D= \alpha\; quando \;\alpha\; toma valores entre \;0\; e \;\displaystyle\frac{\pi}{2}\;
    \;H, \;H'\; simétricos relativamente a \;a\;
  6. Dos pontos de interseção das duas circunferências de Apolónio construídas, \;R, \;S\;, vimos \;AB, \;BC, \;CD\; segundo um mesmo ângulo que não depende da amplitude de \;\alpha\; mas só das posições de \;A, \;B, \;C., D\;.

Pode variar o ângulo \;\alpha\; e as posições de \;A\;, \;B\;, \;C\; e \;D\;. Faça isso.

6.4.14

Usando lugares geométricos para resolver problemas de construção (17b)

Problema: Determinar o lugar geométrico dos pontos a partir dos quais se veem segundo ângulos iguais dois segmentos \;AB\; e \;CD\; sobre uma dada reta \;a

A construção abaixo ilustra a resolução do problema proposto, passo a passo.
  1. Dados (a azul): uma reta \;a\; e quatro pontos \;A, \;B, \;C, \;D\; sobre ela.
  2. Usando o 5º lugar geométrico da lista, para um dado ângulo \;\alpha, começamos por determinar os conjuntos dos pontos P tais que
    • \;A\hat{P}B = \alpha\; (constituído por dois arcos de circunferências congruentes de extremos em \;A, \;B\;)
    • \;C\hat{P}D = \alpha\; (constituído por dois arcos de circunferências congruentes de extremos em \;C, \;D\;)


    © geometrias, 6 de Abril de 2014, Criado com GeoGebra


  3. O ponto \;H\; (ou qualquer um dos outros pontos de interseção dos dois pares de arcos capazes determinados) é um ponto a partir do qual se tiram retas para \;A\; e \;B\; por um lado, e para \;C\; e \;D\; por outro, tais que \;A\hat{H}B = C\hat{H}D =\alpha\;
  4. Consideremos agora o triângulo \;AHD\;, e o ângulo \;A\hat{H}D
    Considerando as bissetrizes desse ângulo: uma interna \;HI\; outra externa \;HE\; em que \;I\; e \;E\; são os pés dessas bissetrizes sobre \;a= AB=CD=AD\;
    Sabemos que
    \;A\hat{H}I =;I\hat{H}D e
    \;A\hat{H}B + B\hat{H}I=I\hat{H}C+C\hat{H}D, temos \;B\hat{H}I=I\hat{H}C\; ou seja \;HI\; é bissetriz interna de \;B\hat{H}C\; e \;HE\; bissetriz externa do mesmo ângulo
  5. Fixados \;A,\;B,\;C, \;D, o círculo de diâmetro \;IE\; - círculo de Apolónio do triângulo \;AHD\; ou do triângulo \;BHC, mantém-se o mesmo para todos as amplitudes \;\alpha\; ou para todos pontos \;H\;.
    Pode verificar isso, movendo o ponto verde da reta tracejada a verde que é o mesmo que fazer variar as amplitudes ;\alpha\; e observando que deslocando \;H\; este percorre a circunferência de diâmetro fixo \;IE\; que se mantém a mesma, já que \;(A,D;I,E) =-1\;.
  6. Assim, o lugar geométrico dos pontos \;P\; tais que \;A\hat{P}B = C\hat{P}D\; é a circunferência de Apolónio relativa a um triângulo \;B\hat{H}C\; de que \;HI\; é a bissetriz interna.

Podemos variar o ângulo \;\alpha\; e as posições de \;A\;, \;B\;, \;C\; e \;D\;

2.4.14

Usando lugares geométricos para resolver problemas de construção (16)

Problema: Por um ponto dado tirar uma reta a intersetar uma dada circunferência em pontos tais que as suas distâncias a uma reta dada têm uma dada soma.

A construção abaixo ilustra a resolução do problema proposto
  1. Dados (a azul): um segmento \;s\;, um ponto \; P\;, uma circunferência e centro \;O\; e uma reta \;a\;
  2. Tomemos uma reta que passe por \;P\; e corte a circunferência \;(O)\; em \;A\; e \;B\;. Na nossa figura, traçamos ainda as distâncias \;AA'\; de \;A\; a \;a\; e \;BB'\; de \;B\; a \;a\;
    Como veremos, a resolução do nosso problema resume-se a encontrar o ponto médio da corda definida pela reta a passar por \;P\;

    © geometrias, 2 de Abril de 2014, Criado com GeoGebra


  3. Os pontos \;A, \;B\;, colineares com \;P\; que satisfazem o problema são tais que \;AA'+BB'= s\; e para o ponto médio \;M\; de \;AB\; será então \;2\times MM' =s\;
    Ou seja o ponto médio de \;AB\; requerido estará à distância conhecida \displaystyle \frac{s}{2} da reta \;a\;: retas \;a', \;a''\; (2º lugar geométrico da lista )
  4. As retas tiradas por \;P\; que cortam a circunferência \;(O)\; estão entre as retas \;PT_1\; e \;PT_2\; determinando cordas cujos pontos médios estão sobre a circunferência de diâmetro \;PO\;. Uma delas contém o diâmetro e \;O\hat{M}P\; é reto ou, como sabemos, \;OM\; é mediatriz da corda \;AB\; de \;(O)\;. A existirem soluções para o problema, cada uma delas fica determinada pela construção do ponto médio da corda.
  5. O ponto médio da corda \;AB\; determinada por uma reta a passar por \;P\; tal que \;AA'+BB'= s\; é obtido como a interseção do arco \;T_1T_2\; da circunferência de diâmetro \;PO\; com a reta \;a'\; ou \;a''\; (2º lugar geométrico da lista). Uma das soluções do problema, no caso da nossa construção, é a reta \;PM\;. Outra solução será \;PN\;

Podemos variar o comprimento \;s\; e as posições de \;P\;, \;a\; e \;(O)\;, verificar as condições de existência de soluções (0, 1 ou 2).

27.3.14

Usando lugares geométricos para resolver problemas de construção(14)

Problema: Determinar uma tangente a uma dada circunferência cortada por uma reta dada a uma dada distância do ponto de tangência.

Na construção a seguir, apresentamos os passos da resolução do problema de construção.

Poderá seguir os passos desta construção elementar, deslocando o cursor \;\fbox{n}\; na figura abaixo.

  1. Dados (a azul): uma reta \;a\;, um segmento \;d\;, uma circunferência de centro \;O\; e raio \;r\;

    Resolver este problema resume-se a determinar um ponto \;P\; da reta \;a\; de que se tire uma tangente \;t\; a \;(O, r)\; sendo \;PT = d\;, em que T é o seu ponto de tangência.
  2. Um ponto \;P\; de \;a\; que satisfaz as condições requeridas é vértice de um triângulo \;PTO\; retângulo em \;T\; em que os catetos são \;PT=d\; e \;TO = r\; conhecidos e a hipotenusa é \;OP\;
    Para determinar \;OP =h\; basta tomar o triângulo retângulo de catetos \;r, \; d\;.

    © geometrias, 27 de Março de 2014, Criado com GeoGebra


  3. E o ponto \;P\;, se existir fica determinado pela interseção de \;a\; com a circunferência \;(O, h)\;, No caso da nossa figura ficam determinados dois pontos \;P.\;Q\; : \;PO = QO = h, sendo \;h^2=r^2+d^2\;
  4. Os pontos \;T\; de tangência encontarm-se na interseção de \;(O, r)\; com a circunferência de diâmetro \;OP=h\; (caso particular do 5º ou do 9º lugar geométrico da lista). Na nossa figura, para o ponto \;P\; há duas tangentes \;t_1\; e \;t_2\;, para as quais \;PT_1 = PT_2 = d\;, como queríamos.
  5. Outras soluções, no nosso caso, são as tangentes a \;(O, \;r)\; tiradas por \;Q\;

Podemos variar os comprimentos \;d\; \;r\; e as posições relativas das circunferência e reta dados. Verificamos que a existência de soluções depende da relação entre o comprimento de \;d\; e as posições relativas de \;a\; e \;(O,r)\;

10.1.11

Envolvente de círculos de Euler-Feuerbach

Sobre a circunferência de centro O tomam-se dois pontos fixos A e B e um ponto variável C. Determinar a envolvente dos círculos de Euler-Feuerbach do triângulo ABC



6.12.10

Ponto médio de um segmento de extremos sobre concorrentes

São dadas duas retas concorrentes X'OX e Y'OY; sobre a primeira, os pontos A e A', sobre a segunda os pontos B e B'. Os pontos A e B estão fixos; os pontos A' e B' percorrem estas retas, mantendo-se do mesmo lado da reta AB e de modo que a razão AA'/BB' se mantenha constantemente igual à razão dada m/n. Determinar o lugar dos pontos médios dos segmentos A'B'.




Claro que se tomarmos os pontos A' e B' do outro lado de AB, os seus pontos médios estão sobre a outra semirecta.

6.7.10

Circunferência dos 9 pontos como lugar geométrico

Do trabalho de Paul Yu, citado na entrada anterior, retivemos ainda uma outra pergunta:

Quando um ponto P percorre a circunferência circunscrita de um triângulo ABC de ortocentro H, onde está o ponto médio de PH?



A resposta é: quando P percorre a circunferência circunscrita, M percorre a circunferência de 9 pontos (dito, de outro modo, a circunferência de 9 pontos é o lugar geométrico dos pontos médios de PH).
Porquê?