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22.10.18

Ciclóide - 2


Na anterior entrada, apresentámos uma ilustração sobre a trajetória de um ponto com posição fixa relativamente à roda que percorre em linha recta uma caminho de comprimento igual ao comprimento do arco definido entre um posição de partida O sobre a linha reta e a posição do ponto P que roda em torno do centro da roda circular. A ilustração reduzia-se a uma distância máxima percorrida por uma roda circular de raio 1 e correspondente a uma só volta completa do ponto fixado na roda. Para esta entrada, generalizamos a anterior ilustração com uma roda de raio 2 e arcos de comprimentos que podem exceder uma volta de roda (\;2\pi r, num caso em que r=2$)....






Ciclóide
r=2
\alpha\; qualquer.
Como convenção da ilustração, tomámos um ponto de partida \;O\; em que \;P=O\; ou \;alpha = 0\; em que \;\alpha \; toma valores que ultrapassam \;4\pi.\; É claro que podem tomar-se sentidos opostos tanto para as rotações como para as translações.

3.8.14

Resolver problema de construção usando o método do problema contrário (5)


Problema: Dado um ponto \;P\; e duas retas paralelas \;a,\;b\; (margens de um rio?), determinar a posição de uma (ponte?) perpendicular para a qual o segmento da perpendicular entre as paralelas seja visto de \;P\; segundo um ângulo \;\alpha\; dado.

Claro que, na nossa construção, começamos por resolver um problema contrário do proposto:
tomamos uma qualquer perpendicular a \;a,\;b\; que intersete \;a\; em \;A\; e \;b\; em \;B\; e determinamos um ponto \;C\; numa posição relativa às paralelas em tudo igual à posição relativa de \;P\;, isto é sobre uma reta \;c\;, paralela a \;a\; tirada por \;P\;

Os passos da construção podem ser vistos, fazendo variar os valores \;n\; no cursor \; \fbox{n=1, 2, …, 5}
  1. Na nossa construção, apresentamos como dados as retas \;a,\:b\;, um ponto \;P\; e um ângulo \;\alpha\;.
  2. \fbox{n=2}:\; O nosso segundo passo consiste em tirar por \;P\; uma reta \;c\; paralela a \;b\; e uma perpendicular a \;a\; cortando \;a\; em \;A\; e \;b\; em \;B.\;. Para determinar o lugar geométrico dos pontos de onde se vê o segmento \;AB\; começamos por tirar uma reta por \;A\; a fazer um ângulo \;\alpha \; com \;AB\; (ver O 5º lugar geométrico da lista: - dos pontos P tais que A, B e ângulo APB são dados. )
  3. \fbox{n=3}:\; Apresentamos o lugar geométrico dos pontos dos quais se vê \;AB\; segundo um ângulo \;\alpha\;, exatamente os dois arcos tracejados que têm \;AB\; por corda comum (a circunferência de centro \;O\; na interseção da mediatriz de \;AB\; com a reta a fazer um ângulo complementar de \;\alpha\; para que AÔB = 2\alpha\; e todos os ângulos inscritos \;A\hat{X}B = \alpha\;, …).
    Desses pontos \;X\;, na nossa construção destacamos aqueles que estão em posições relativas a \;a, \;b\; iguais às do ponto \;P\;, a saber, \;E, \;F, \;G, \;H\; na interseção dos arcos com a reta \;c\; paralela a \;b\; tirada por \;P\;

  4. © geometrias, 3 de Agosto de 2014, Criado com GeoGebra


  5. \fbox{n=4}:\; Para obter uma solução do problema, bastará tirar por \;P \; paralelas a \:EA\; (a intersetar \;a\;) ou a \;EB\; (a intersetar \;b\;)
  6. \fbox{n=5}:\; Os pontos \;J\; e \;K\; (respetivamente de interseção da paralela a \;EB\; com \;b\; e de interseção da paralela a \;EA\; com \;a\; ) são pontos de uma perpendicular a \;a\; e \;b\; e tais que \;\hat{P}K =\alpha.\;
    Outras soluções podem ser encontradas do mesmo modo.

6.6.14

Resolver problemas de construção, usando composta de translações (24)


Problema:     Em que pontos devem ser construídas as pontes perpendiculares aos rios de margens \;a, \;b\; e \;c,\;d\; paralelas que separam duas cidades \;A, \;B\; de tal modo que se possa construir uma estrada entre elas o mais curta possível?

A construção a seguir ilustra essa resolução do problema recorrendo a transformações geométricas, no caso composta de translações. Utilizamos o problema resolvido anteriormente e ao apresentar esta resolução fica sugerido o processo para problema com qualquer número de rios
  1. Estão dados na figura os dois pontos \;A,\;B\; - cidades, e as pares de retas paralelas \;(a, \;b)\; e \;((c, \;d)\; - margens dos rios que separam as duas cidades.


  2. © geometrias, 6 de Junho de 2014, Criado com GeoGebra


    Clique no botão "Resolução" que lhe dá todos os elementos a seguir dados pela ordem seguida.

  3. Temos de contar com as travessias dos dois rios: na direção perpendicular às margens \;(a, \;b)\; e comprimento igual à distância entre elas - segundo \;\overrightarrow{u}, e na direção perpendicular às margens \;(c, \;d)\; e comprimento igual à distância entre elas - segundo \;\overrightarrow{v}\;
  4. À semelhança do que fizemos na entrada anterior, aplicamos a \;A\; a translação associada a \;\overrightarrow{u}\; (travessia do primeiro rio), obtendo \;L'= A+ \;\overrightarrow{u}\; que, no caso de um só obstáculo ligaríamos a \;B\;.
  5. No caso dos dois rios, acrescentamos a seguir à primeira travessia, a travessia do segundo rio, obtendo \;N'=L'+ \;\overrightarrow{v} = A'+\;\overrightarrow{u} + \overrightarrow{v}\;
    N'\; é obtido pela composta da translação associada a \;\overrightarrow{u}\; seguida da translação associada a \;\overrightarrow{v}\;
    A estrada mais curta entre \;A\; e \;B\; terá assim o comprimento \;AL'+L'N' + N'B
  6. O desenho da estrada será construído:
    • desenhe-se a reta \;N'B\; que interseta \;d\; em \;N\;
    • a perpendicular a \;d\; tirada por \;N\; interseta \;c\; em \;M\; (ou tome-se \;M= N - \overrightarrow{v}\;)
    • Tira-se por \;M\; a reta paralela a \;N'B\; (ou toma-se a reta \;L'M\;) que interseta a reta \;b\; em \;L\;
      \;[N'NML']\; é um paralelogramo: \;L'N' \parallel MN, \;L'M \parallel N'N, \;L'N' = MN, \;L'M = N'N
    • Toma-se agora \;K= L-\overrightarrow{u}\; que está sobre \;a\;.
      Temos outro paralelogramo \;[L'LKA]\;: \;AL' \parallel KL, \; L'L \parallel AK, \;AL' = KL, \; L'L = AK
    • AK \parallel L'M \parallel N'B, \;AL' \parallel KL \; e \;L'N'\parallel MN
      Como \;AK=L'L e \;L'M=L'L+LM= N'N\; então \;AK+LM = M'N\; e \;KL+MN=AL'+L'N' =u+v\; e o comprimento da estrada vermelha \;AK + KL + LM + MN + NB é igual ao comprimento (KL+MN) + (AK+LM)+NB = AL'+L'N'+N'N+NB= AL'+L'N'+N'B do caminho mais curto.

4.6.14

Resolver problema de construção, usando transformações geométricas (23)


Problema:     Em que pontos deve ser construída a ponte perpendicular ao rio de margens \;a, \;b\; paralelas que separa duas cidades \;A, \;B\; de tal modo que se possa construir uma estrada entre elas o mais curta possível?

A construção a seguir ilustra essa resolução do problema recorrendo a transformações geométricas, no caso translações.
  1. Estão dados na figura os dois pontos \;A,\;B\; - cidades, e as retas \;a, \;b\; - margens do rio que separa


  2. © geometrias, 4 de Junho de 2014, Criado com GeoGebra



  3. Sem contar com o rio, o caminho mais curto entre as duas cidades, seria \;AB\;. Para determinar as posições dos pontos extremos da ponte é preciso considerar a mais o comprimento da travessia do rio.
  4. Tome-se um vetor \;\overrightarrow{u}\; e aplique-se a \;A\; a translação associada a esse vetor : \;\overrightarrow{AA'} = \overrightarrow{u}\; ou \;A'= A + \overrightarrow{u}. Incluída a travessia, a estrada mais curta deve medir \;AA' + A'B\;
  5. A reta \;AA'\; corta \;b\; em \;H\; e esse é um extremo da ponte. O outro será \;H'= H - \overrightarrow{u}\; sobre \;a\; e \;AH'HA'\; é um paralelogramo.
    \;AA'= HH'\; e \;AH' = AH\;. Logo \;AA'+ A'B = AH'+H'H+HB
E se houver dois rios a separar \;A\; de \;B\;? Fica para a próxima entrada.

1.6.14

Resolver problema de construção, usando meias voltas e translações


Problema:     São dados cinco pontos \;A, \;B, \;C, \;D, \;E. Estes pontos são os pontos médios dos lados de um pentágono \;PQRST\; desconhecido. Reconstruir o pentágono.
Este problema está referido no livro Simetrias e Transformações Geométricas de Eduardo Veloso (p.15) e já aqui foi citado, bem como o artigo Cinco pontos, um problema e cinco resoluções, publicado no número 79 da revista Educação e Matemática de Setembro/Outubro de 2004. Recomendamos a leitura do artigo que conta uma história e apresenta 5 resoluções. Na circunstância, chamamos a atenção para a resolução usando transformações de Maria Dedò.
O enunciado é o que José Paulo Viana propõe numa mensagem a Eduardo Veloso.
A construção a seguir ilustra essa resolução do problema recorrendo a transformações geométricas. Clicando nos sucessivos botões 2, 3, ... acompanha os passos da resolução/demonstração(?).
  1. Estão dados os pontos \;A, \;B, \;C, \;D, \;E médios dos lados do pentágono de vértices \;P, \;Q, \;R,\;S,\;T\; cujas posições desconhecemos e queremos construir.
  2. Consideremos \;A\; ponto médio de \;PQ\;, \;B\; ponto médio de \;QR\;, \;C\; ponto médio de \;RS\;, \;D\; ponto médio de \;ST\;, \;E\; ponto médio de \;TP\;.
    Sejam quais forem as posições de \;P\; e de \;Q\;, sabemos que estão relacionados por uma transformação de meia volta centrada em \;A\;; \;Q\; e \;R\; estão relacionados por uma meia volta centrada em \;B\;
    Não sabendo a posição de \;P\;, tomemos \;P_1\; para uma "falsa" posição de \;Partida. E \begin{matrix} &{\cal{R}}(A, 180^o)&&{\cal{R}}(B, 180^o)&&{\cal{R}}(C, 180^o)&&{\cal{R}}(D, 180^o)&&{\cal{R}}(E, 180^o)&\\ P_1& \longmapsto& P_2 &\longmapsto&P_3&\longmapsto& P_4 &\longmapsto&P_5 & \longmapsto & P'_1\\ \end{matrix}


  3. © geometrias, 1 de Junho de 2014, Criado com GeoGebra



  4. Fácil é verificar que a composta de duas meias voltas é uma translação: \forall P_1, \;\;\left({\cal{R}}(B, 180^o) \circ {\cal{R}}(A, 180^o)\right) (P_1)={\cal{R}}(B, 180^o)\left( {\cal{R}}(A, 180^o ) (P_1)\right)={\cal{R}}(B, 180^o) (P_2) = P_3 {\cal{R}}(B, 180^o) \circ {\cal{R}}(A, 180^o) = {\cal{T}}_{2\overrightarrow{AB}}: \;\;\;\; P_1 \longmapsto P_3 Do mesmo modo, {\cal{R}}(C, 180^o) \circ {\cal{R}}(D, 180^o) = {\cal{T}}_{2\overrightarrow{CD}}: \;\;\;\; P_3 \longmapsto P_5 A composta das duas translações é uma translação. Assim: {\cal{T}}_{2\overrightarrow{CD}} \circ {\cal{T}}_{2\overrightarrow{AB}} = {\cal{T}}_{2(\overrightarrow{AB}+\overrightarrow{CD})} : \;\;\; P_1 \longmapsto P_5 que é o mesmo que dizer que as quatro primeiras meias voltas são equivalentes a uma translação.
  5. Se a composta de duas meias voltas é uma translação, a composta de uma translação com uma meia volta é uma meia volta: \begin{matrix} &{\cal{T}}_{2(\overrightarrow{AB}+\overrightarrow{CD})}&&{\cal{R}}(E, 180^o)&\\ P_1 & \longmapsto & P_5 & \longmapsto & P'_1 \end{matrix} Se \;P_1\; fosse a posição verdadeira de \;P\;, então seria \;P_2 \equiv Q, \; \;P_3 \equiv R, \;\;P_4 \equiv S, \;\;P_5 \equiv T, \; \;\;\;P'_1 \equiv P.
    Para a meia volta que a \;P_1 \; faz corresponder \;P'_1\; tem um ponto invariante, o centro da meia volta que é o ponto médio de todos os segmentos P_1P'_1 em que \;P_1\; é um ponto qualquer de \;P'_1\; é o seu correspondente por cinco meias voltas sucessivas: de centros \;A, \;B, \;C, \;D, \;E.
    É esse ponto médio de todos os \;P_1P'_1\; que tomamos para \;P\;
    Variando as posições de \;P_1\;, podemos constatar que a posição de \;P\; fica invariante.
  6. Finalmente, pode constatar que a sucessão de meias voltas de centros \;A, \;B, \;C, \;D, \;E permite determinar os vértices \;Q, \;R, \;S, \;T\; sendo \begin{matrix} &{\cal{R}}(A, 180^o)&&{\cal{R}}(B, 180^o)&&{\cal{R}}(C, 180^o)&&{\cal{R}}(D, 180^o)&&{\cal{R}}(E, 180^o)&\\ P& \longmapsto & Q & \longmapsto &R &\longmapsto & S& \longmapsto &T&\longmapsto& P\\ \end{matrix}
Pode variar as posições de \;A, \;B,\;C,\;D, \;E\; e de \;P_1\;.

30.4.14

Resolver problema de construção usando lugar geométrico e uma translação

Problema:
De uma dada posição \;P\;, observam-se dois pontos assinalados \;A,\;B\; segundo um dado ângulo \;B\hat{P}A=\alpha\; e, depois de percorrer uma dada distância numa dada direção \;UV\;, na posição \;Q\; observam-se os pontos assinalados \;A, \;B\; segundo um dado ãngulo \;B\hat{Q}A= \beta\;.
Determinar as posições \;P, \;Q\; em que foram feitas as observações.

A construção a seguir ilustra a resolução do problema.


© geometrias, 29 de Abril de 2014, Criado com GeoGebra


Deslocando o cursor \fbox{n=1, ..., 5}  (direita ao fundo) pode ver os passos da resolução.
  1. São dados dois ângulos \;\alpha, \;\beta\; e um segmento \;UV\; ou \;u\;, e os dois pontos \;A, \;B\; observados segundo os ângulos dados antes e depois de percorrer, numa direção paralela, uma distância igual a \;UV\;
  2. O lugar geométrico dos pontos \;P tais que \;B\hat{P}A = \alpha\; é constituído por 2 arcos (abertos) congruentes para os quais \;AB\; é corda comum um em cada semi-plano dos determinado pela reta AB. Na nossa construção tomamos um dos semi-planos definidos por \;AB\; e o arco a verde nesse semi-plano. Do mesmo modo, se determina e se escolhe o arco capaz do ângulo \;B\hat{Q}A=\beta\;, a castanho na figura.
  3. Na nossa resolução, usando o método da entrada anterior, aplicamos uma translação segundo o vetor \overrightarrow{UV} ao arco verde \;(O_1), obtendo um arco verde (a tracejado na figura).
    Esta arco interseta o arco castanho \;(O_2)\; num ponto que designamos por \;N_2. É, por isso, um dos pontos \;Q\;, ou seja, \;\angle B\hat{N_2}A = \beta.
  4. O ponto N_1 a que corresponde N_2 pela translação \;{\cal{T}}_{\overrightarrow{u}}\; tal que \;N_1 N_2 =UV é um ponto do arco verde \;(O_1)\; original, ou seja, \;\angle B\hat{N_1}A =\alpha.
  5. Os pontos N_1 e N_2 são posições de observação pedidas no problema como fica bem ilustrado com a marcação dos ângulos segundo os quais são vistos os pontos assinalados
Este problema é exemplo interessante por ser apresentado com enunciados diversos para vários contextos, propiciar estudo e discussão sobre existência de soluções e mobilizar lugares geométricos e transformações geométricas na sua resolução.

29.4.14

Resolver problema de construção usando a translação

Problema:
Determinar um semento de reta igual e paralelo a um segmento de reta dado que cada um dos seus extremo esteja sobre cada uma de duas circunferências dadas.

A construção a seguir ilustra a resolução do problema.


© geometrias, 28 de Abril de 2014, Criado com GeoGebra


Clicando sobre o botão Resolução (direita ao fundo) pode ver a resolução.
  1. São dadas duas circunferências, (A) e (B), e um segmento UV.
  2. Na nossa resolução, escolhemos aplicar uma translação segundo o vetor \overrightarrow{UV} à circunferência (A). \begin{matrix} &{\cal{T}} _ \overrightarrow{UV}& & \\ (A)&\longrightarrow& (A') & \;\;\;\; \overrightarrow{AA'}=\overrightarrow{UV} \end{matrix}
  3. A circunferência (A') interseta (B) em dois pontos, designamo-los por K' e L' que são extremos dos segmentos KK' e LL', em que \begin{matrix} &{\cal{T}} _ \overrightarrow{UV}& &\\ (A)&\longrightarrow& (A') &\;\;\;\; \overrightarrow{AA'}=\overrightarrow{UV}\\ K&\longmapsto&K'&\;\;\;\; K\in (A)\; \wedge \;K'\in (A').(B)\; \wedge \; \overrightarrow{KK'}=\overrightarrow{UV}\\ L&\longmapsto&L'&\;\;\;\; L\in (A)\; \wedge \; L'\in (A').(B)\; \wedge\; \overrightarrow{LL'}=\overrightarrow{UV} \end{matrix}
  4. Os segmentos KK' e LL' são soluções do problema

23.4.14

Resolver um problema de construção usando uma translação

Problema:
Determinar uma reta de direção dada que determina cordas iguais em duas circunferências (O_1) e (O_2) dadas.

A construção a seguir ilustra a resolução do problema.


© geometrias, 23 de Abril de 2014, Criado com GeoGebra


Clicando sobre o botão Resolução (direita ao fundo) pode ver a resolução:
  1. A translação transforma uma circunferência numa outra circunferência congruente à primeira, sendo que cada corda da primeira é transformada em corda da segunda, de igual comprimento.
  2. Para resolver o problema apresentado, bastará efetuar a translação de uma das circunferências segundo um vetor com a direção dada:
    • Tirem-se por \;O_1\; e \;O_2\; perpendiculares à direção dada e logo uma paralela por \;O_1\; (podia ser por \;O_2\;) que interseta a perpendicular que passa por \;O_2\; em \;E\;. E tome-se o vetor \;\;\overrightarrow{O_1E}\; para vetor da translação.
    • A circunferência \;(E)\; é a imagem de \;(O_1)\; pela translação \;\;\displaystyle \cal{T}_{\overrightarrow{O_1E}}\; , no caso da nossa figura
  3. Podia não haver solução, mas na direção dada e n o caso da nossa figura, \;(E).(O_2) ={F,G}\; sendo \;FG\; uma corda comum às duas circunferências \;(E), (O_2). \;\;FG é imagem de uma corda \;F'G'\; de \;O_1\; por \;\displaystyle \cal{T}_{\overrightarrow{O_1E}}

Claro que pode não haver solução. Pode deslocar os dados azuis, direção e circunferências, para ver o que se passa em diversas situações.