- na entrada Steiner: definição dual mostrámos que
Quaisquer 5 retas, das quais não há 3 que incidam num mesmo ponto, determinam uma única cónica tangente a elas
- ou na entrada Steiner: cónica por 5 pontos construímos uma cónica passando por 5 pontos, dos quais não houvesse 3 colineares, sugerindo um resultado dual do anterior
Quaisquer 5 pontos, dos quais não há 3 colineares, determinam uma única cónica que passa por eles
Qualquer projetividade (entre conjuntos de pontos ou entre conjuntos de retas) fica bem definida por 6 dados: 3 elementos e seus 3 correspondentes. O que estes resultados nos dizem é que não são precisos os 6 elementos para definir uma cónica. Bastarão 5.
Uma construção que é atribuída a William Braikenridge e Colin MacLaurin ilustra bem que 5 pontos (dentre os quais não há 3 colineares) definem uma cónica, ou que há uma só cónica a passar por 5 pontos dados. De seguida, apresentamos essa construção:
Tomam-se cinco pontos A1, B1, C1, A2 e B2, não colineares 3 a 3. E toma-se uma reta variável z que passe por A1B2.B1A2.
A reta A2C1 interseta z, seja z.A2C1 que com A1 definem uma nova reta. Do mesmo modo, determina-se outra reta que passa por B1 e por z.B2C1.
E designamos por C2 a intersecção dessas duas retas definidas por último.
Quando z roda em torno de A1B2.B1A2, C2 descreve uma cónica que passa pelos cinco pontos A1, B1, C1, A2 e B2
da antiga dinâmica:A animação pode ser controlada nos botões ao fundo à esquerda.
Resumindo:
A cónica que passa por A1, B1, C1, A2 e B2, não colineares 3 a 3, é o lugar geométrico dos pontos
H. S. M. Coxeter, Introduction to Geometry. 2nd ed, Wiley Classics Library. NY:1989
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