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5.11.16
7.5.14
Resolver problema de construção usando homotetias
Problema: Determinar os vértices de um triângulo de que se conhecem as posições de três pontos que dividem os três lados em razões dadas.
A construção a seguir ilustra a resolução do problema recorrendo a transformações geométricas.
Deslocando o cursor \;\fbox{k=1, ..., 10}\; ao fundo ao meio, pode seguir os passos da construção.
A construção a seguir ilustra a resolução do problema recorrendo a transformações geométricas.
© geometrias, 7 de Maio de 2014, Criado com GeoGebra
Deslocando o cursor \;\fbox{k=1, ..., 10}\; ao fundo ao meio, pode seguir os passos da construção.
- São dados três pontos \;D, \;E, \;F\; e quatro pares de números \;(m, \;n),\;(p, \;q),\;(r, \;s),\;.
Para a nossa resolução, vamos designar os vértices do triângulo por \;A, \;B, \;C\; e as retas (lados) por \; a=BC, \;b=AC, \;c=AB\; e sendo- \;D\; um ponto do segmento \;BC, tal que \;\displaystyle \frac{BD}{DC}=\frac{m}{n}\; e, por isso, \begin{matrix}
& \;{\cal{H}}\left(D, -\frac{m}{n} \right)\; \\
C &\longmapsto & B \\
\end{matrix}
em que \displaystyle \;{\cal{H}}\left(D, -\frac{m}{n} \right)\; é uma homotetia de centro em \;D\; e razão \displaystyle \;-\frac{m}{n}
- \;E\; um ponto do segmento \;CA, tal que \;\displaystyle \frac{CE}{EA}=\frac{p}{q}\; e, por isso, \begin{matrix}
& \;{\cal{H}}\left(E, -\frac{p}{q} \right)\; \\
A &\longmapsto & C \\
\end{matrix}
- \;F\; um ponto do segmento \;AB, tal que \;\displaystyle \frac{AF}{FB}=\frac{r}{s}\; e, por isso, \begin{matrix}
& \;{\cal{H}}\left(F, -\frac{r}{s} \right)\; \\
B &\longmapsto & A \\
\end{matrix}
- \;D\; um ponto do segmento \;BC, tal que \;\displaystyle \frac{BD}{DC}=\frac{m}{n}\; e, por isso, \begin{matrix}
& \;{\cal{H}}\left(D, -\frac{m}{n} \right)\; \\
C &\longmapsto & B \\
\end{matrix}
- Não sabemos onde estão os vértices \;A, \;B, \;C\;, mas podemos determinar facilmente as retas \;a, \;b, \;c. Por exemplo, tratemos da determinação de \;c\; da qual, não conhecemos nem \;A\; nem \;B\;, e só conhecemos \;F\;. Só precisamos de determinar um segundo ponto de \;c. Assim,
\begin{matrix}
& \;{\cal{H}}\left(E, -\frac{p}{q} \right)\;&&\;{\cal{H}}\left(D, -\frac{m}{n} \right)\;& \\
A &\longmapsto & C &\longmapsto & B\\
F&\longmapsto&F'&\longmapsto&F''
\end{matrix}A transformação composta \; {\cal{H}}\left(D, -\frac{m}{n} \right)\; \circ \;{\cal{H}}\left(E, -\frac{p}{q} \right)\; tal que \;B\;\longmapsto\;A e \;F \longmapsto F'' garante que, sendo \;F\in AB\;, também F'' \in c =AB=A'B', pois as homotetias preservam a incidência, e claro, a colinearidade.
- Temos assim a reta \;c=FF''\; que conterá o segmento \;AB\;, de que ainda não conhecemos as posições dos extremos.
- \;E\; é um ponto de \;b=AC\;. Para determinar um segundo ponto de \;b\;, seguimos o mesmo processo. Assim:
\begin{matrix}
& \;{\cal{H}}\left(D, -\frac{m}{n} \right)\;&&\;{\cal{H}}\left(F, -\frac{r}{s} \right)\;& \\
C&\longmapsto & B &\longmapsto & A\\
E&\longmapsto&E'&\longmapsto&E''
\end{matrix}em que \;E''\; é um ponto da reta \;b\; já que \;E\in CA\;
- \;b=EE''\;
- Do mesmo modo, se determina um ponto \;D''\; como correspondente de \;D\; pela composta
\begin{matrix}
&\;{\cal{H}}\left(F, -\frac{r}{s} \right)\;& &\;{\cal{H}}\left(E, -\frac{p}{q} \right)\;&\\
A&\longmapsto&B&\longmapsto&C\\
D&\longmapsto&D'&\longmapsto&D''\\
\end{matrix}
- \;a =BC\;
- Finalmente, temos \;A= b.c, \;B=a.c, \; C=a.b\;
- e os lados do triângulo \;BC, \;CA, \;AB\;,
- divididos respetivamente por \;D, \;E, \;F
- em pares de segmentos \;(\;BD,\;DC\;)\;, \;(\;CE,\;EA\;)\;, \;(\;AF,\;FB\;)\;
- de razões \;\displaystyle \frac{BD}{DC}=\frac{m}{n}\;, \;\displaystyle \frac{CE}{EA}=\frac{p}{q}\; e \;\displaystyle \frac{AF}{FB}=\frac{r}{s}\;
6.5.14
Resolver um problema de construção usando homotetias
Problema: Determinar (com régua e compasso) os pontos de interseção de uma reta dada com uma parábola de que se conhecem a diretriz e o foco.
A construção a seguir ilustra a resolução do problema recorrendo a transformações geométricas.
Deve lembrar-se que uma parábola é o lugar geométrico (conjunto) dos pontos equidistantes de uma reta- diretriz - e de um ponto - foco.
Deslocando o cursor \;\fbox{n=1, ..., 6}\; ao fundo à esquerda, pode seguir os passos da construção.
A construção a seguir ilustra a resolução do problema recorrendo a transformações geométricas.
Deve lembrar-se que uma parábola é o lugar geométrico (conjunto) dos pontos equidistantes de uma reta- diretriz - e de um ponto - foco.
© geometrias, 6 de Maio de 2014, Criado com GeoGebra
Deslocando o cursor \;\fbox{n=1, ..., 6}\; ao fundo à esquerda, pode seguir os passos da construção.
- São dadas uma reta \;a\;; uma reta \;d\; - diretriz - e um ponto \;F\; -foco -de uma parábola.
- Que pontos da reta \;a\; são pontos da parábola de diretriz \;d\; e foco \;F\;? Estes pontos são centros de circunferências tangentes a \;d\; e a passar por \;F\;. Não sabemos quais são; tomemos um ponto \;A\;, qualquer de \;a\;. Se este ponto for centro de uma circunferência a passar por \;F\; e tangente a \;d\;, ele será um dos pontos que procuramos. O mais natural é que esse ponto não verifique essas condições. Em muitos problemas de construção interessa tanto saber bem o que queremos como construir uma falsa posição ( \;A;\; variável sobre \;a\;) para conjeturar e para, a partir dela, determinar a posição solução.
-
Tomemos o ponto \;a.d\; a que chamamos \;O\; e a reta \;OF\;
Cada homotetia de centro \;O\; é uma transformação geométrica que faz corresponder a cada ponto de \;a\; um ponto de \;a\;, a cada ponto de \;OF\; um ponto de \;OF\;, a cada ponto de \;d\; um ponto de \;d\; e fica bem definida por um ponto e o seu correspondente colineares com \;O\;. - Tomemos então um ponto \;A\; sobre \;a\; e a circunferência nele centrada que é tangente à diretriz em \;T\;, na nossa figura. Esta circunferência não passa por \;F\;.
- A circunferência \;(A, AT)\; interseta a reta \;OF\; em dois pontos: \;P, \;Q\; tais que \;AP=AT=AQ\;
-
-
Pela homotetia \;{\cal{H}}_1\; de centro \;O\; que faz corresponder \;Q\; a \;F\;, à reta \;AQ\; fará corresponder uma paralela que passa por \;F\; que interseta a reta \;a\; num ponto \;I\; e a \;AT\; uma paralela \;IK\;.
Por ser \;AT=AQ\;, é \;IK=IF\;, o que quer dizer que \;I\; é um ponto de \;a\; equidistante de \;d\; e de \;F\;, logo uma das soluções do problema. - Do mesmo modo, utilizando a homotetia \;{\cal{H}}_2\; de centro \;O\; que transforma \;P\; em \;F\;,
\begin{matrix}
& \;{\cal{H}}_2(O)\; & &&\\
P &\longrightarrow & F & \;\;\;P\in OF\;\;&\\
AP & \longrightarrow & FJ & \;\;\; AP \parallel FJ\;\;& \\
AT & \longrightarrow & JL &\;\;\;AT\parallel JL\;\;&AP=AT \Leftrightarrow FJ=JL\\
A &\longrightarrow & J &\;\;\;J\in a\;\;&\\
T &\longrightarrow & L & \;\;\;L\in d \;\;&\\
\end{matrix}
sendo \;J\; assim determinado um ponto de \;a\; equidistante de \;F\; e de \;d\;, logo outra das soluções do problema.
-
Pela homotetia \;{\cal{H}}_1\; de centro \;O\; que faz corresponder \;Q\; a \;F\;, à reta \;AQ\; fará corresponder uma paralela que passa por \;F\; que interseta a reta \;a\; num ponto \;I\; e a \;AT\; uma paralela \;IK\;.
- Apresentamos finalmente como ilustração a parábola de diretriz \;d\; e foco \;F. Para ver que a demonstração/construção para além de ser, parece boa.
28.1.10
Demonstrando com homotetias
Para qualquer triângulo ABC, a distância do circuncentro O a um lado (BC, por exemplo) é metade da distância de H para o vértice oposto a esse lado (A, no caso).
Para mostrar que, para um triângulo qualquer, os circuncentro O, baricentro G e ortocentro H estão sobre a mesma recta (de Euler), utilizámos a homotetia de centro em G e razão 2 que transforma O em H. Este novo resultado recebe confirmação com recurso à mesma homotetia. Por ela, O é transformado em H e Ma em A, já que 2GMa=GA. Em consequência, OMa é transformado em AH, sendo 2OMa=AH.
Para mostrar que, para um triângulo qualquer, os circuncentro O, baricentro G e ortocentro H estão sobre a mesma recta (de Euler), utilizámos a homotetia de centro em G e razão 2 que transforma O em H. Este novo resultado recebe confirmação com recurso à mesma homotetia. Por ela, O é transformado em H e Ma em A, já que 2GMa=GA. Em consequência, OMa é transformado em AH, sendo 2OMa=AH.
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