Tomemos uma circunferência de centro K e consideramos uma homologia de que damos o centro O, o eixo e, a reta limite l, elementos bastantes para a definir.
Tomamos um ponto da reta limite, L
1, de tal modo que a reta L
1K interseta a circunferência em pontos A e B tais que AB é a polar de L
∞.
A polar de L
1 é a reta CD ou as tangentes dà circunferência tiradas por L
1 têm C e D por pontos de tangência ou o ponto C é o polo de L
1C e o ponto D é o polo de L
1C (C é um ponto autoconjugado, pertence à sua polar L
1C). O outro ponto sobre l que nos interessa é o ponto CD.l que designamos por L
∞ (CD//l) e que tem por polar a reta CD. O ponto P obtido como interseção de AB com CD é assim o polo de l=L
1L
∞.
Podemos dizer que o triângulo auto-polar é L
1L
∞P:
L
1L
∞ de polo P, PL
1 de polo L
∞ e PL
∞ de polo L
1
A construção serve ainda para ver que como as diagonais do trapézio circunscrito à circunferência se intersetam em P, as suas homólogas intersetam-se em P' (no caso, centro da elipse), etc
O trapézio tem dois lados paralelos a l (e ao eixo e) e o paralelogramo homólogo também...
F. I. Asensi,
Geometria Descriptiva Superior y Aplicada. Editorial Dosssat, S.A. Madrid:1980
Richter-Gebert.
Perspectives on Projective Geometry. Springer. Berlin:2011
H. S. M. Coxeter, Projective Geometry, Springer. NY:1994
C.F. Klein, Elementary Mathematics from an advanced standpoint - Geometry Dover Publications, inc. New York:2004
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