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24.12.18

da Epicicloide à Hipocicloide


Segue-se um texto que acompanha, etapa a etapa, os passos da construção. Isto é, vão sendo apresentados os elementos um a um. Clicar no botão da animação pode não ter qualquer utilidade enquanto não se mostram os elementos que se sucedem por etapas. Se um elemento não está visível, não se vê o movimento desse elemento. Aconselhamos, por isso, que se utilize o botão de animação só a partir da etapa 3. Como alguns elementos em movimento deixam rasto, pode ser necessário recorrer ao botão de reiniciar para limpar esses rastos.
  1. Começamos por mostrar duas circunferências:
    • uma de centro \;A\; e raio \;r\;
    • outra de centro \;C\; e raio \;s,\;
    • tangentes em \;B\; e \;\overline{AB}=r=3s=3\overline{CB}\;
  2. Consideremos que a circunferência de centro \;C\; vai rolar em torno de \;A\;. Apresenta-se uma outra posição da circunferência de raio \;s\; correspondente a uma rotação de ângulo \; \alpha \; com centro \;A.\; Nessa posição, o ponto de tangência das duas circunferências é uma posição \;D\; tal que o ângulo \;B\hat{A}D\; tem amplitude \; \alpha \; e, pela mesma rotação o ponto \;C\; há de estar agora numa posição \;E\; tal que \; C\hat{A}E = \;B\hat{A}D = \alpha\;
  3. e o ponto fixo em \; (C, \;s)\; que estava na posição \; B\; inicial há-de estar agora numa nova posição \;F\; de \;(E,\; s)\; e tal que o arco desta, \; \widehat{DEF},\; há-de ter um comprimento igual ao arco \;\widehat{BAD}=r\alpha\; ou seja \; 3s\alpha .\; Mostra-se a trajetória descrita por \; F\; residente fixo da circunferência \;(E,\; s)\; rolante é uma epicicloide (já apresentada antes)




  4. O reflexo de \;F\; ao espelho \;D\; é um ponto \;G\; de uma circunferência reflexo de \;(E,\;s)\; e tangente a \;(A,\;r)\; no ponto \;D\; que obviamente se desloca tangencialmente e interiormente a \;(A\;r).\; O ponto \;G\; assim determinado poderia obviamente ser determinado sem qualquer recurso às reflexões de cada um dos pontos \;F\; relativamente a cada ponto (posição) \;D\; que varia com \; \alpha. \; O lugar geométrico dos pontos \;G\; com a variação de \;D \; \mbox{ou}\; \alpha \; é também mostrado. Pode usar a animação para ver os deslocamentos e os traços dos pontos \; F\; \mbox{e} \;G.\; Para limpar esses rastos, clique no botão (à direita alta) de reiniciar.
    Chamo a atenção que todos ângulos de rotação que transformam \;B\; em \;D\; ou \;C\; em \;E,; em torno de \;A\; e \;D\; em \;F\; ou \;D\; em \;G\; em torno de \;E\; têm o mesmo sentido, para além da igualdade das distâncias em arco percorridas relativamente a quaisquer duas posições de \;D\; (ou dois valores de \; \alpha\;)por exemplo , \;r\alpha\; de \;B\; até \;D\;) ou duas posições de \;F\; ou \;G\; nas respetivas circunferências (por exemplo os arcos de \;D\; a \;F\; e de \;D\; a \;G\; têm comprimento \; 3s\alpha = r\alpha).
  5. Neste passo, experimentamos ver qual é a trajetória do ponto \;H\; (reflexo de \;F\; no espelho\;AE\;) em que são iguais as amplitudes dos ângulos \;\angle D\hat{E}H\; e \;\angle D\hat{E}F\; mas com sentidos opostos e, logo em que o ponto \;H\; é obtido por rotação de \;D\; em torno de \;E\; segundo um ângulo igual mas de sinal ou sentido contrário ao sentido do ângulo da rotação de centro \;A\; que nos leva de \;B\; até \;D\;
  6. Finalmente, consideramos o ponto \;I\; reflexo de \;H\; ao espelho \;D\; que é ponto da circunferência reflexo de \;(E,\;s)\; no mesmo espelho \;D\; e nos devolve mais uma das hipocicloides - curvas cíclicas assim obtidas: como trajetória de um ponto preso a uma circunferência (geratriz) que rola tangencial e interiormente a uma outra circunferência (directriz).

9.11.18

Roda a rolar tangencialmente e pelo exterior de outra roda


O problema que sugeriu a abordagem do estudo das trajectórias de pontos de uma roda quando ela roda, sem deslizar, tangencialmente a outra roda foi sugerido pelo enunciado
Suppose a círcle of radíus r uníts Is rolled around the outsíde of a clrc1e of radius R uníts, R> r. If a marking instrument is attached to the smaller círcle at a particular poínt P, then the pattern created by this markíng instrument and the statíonary large circle will be that of a stylízed, petaled flower, provided r and R are related ln a special way. What is this specíal way in which r and R must be related in arder that there will be no "partial petals"?
lido da pagina 17 de Geometry / Axiomatic Developments with Problem Solving de Earl Perry, (publicado pela Marcel Dekker, Inc. NewYork:1992)




Tomemos uma circunferência de centro \;A\; raio \;2\; e, sobre ela, um ponto \;B.\; Tomemos outra circunferência tangente à primeira em \;B.\; Nesta entrada, consideremos esta circunferência de centro \;C\; e de raio \;2.\;\; C,\; B,\; A\; são colineares e \;CB=BA=2,\; que constituem os elementos de uma partida e chegada da experiência para estudo da trajectória de um ponto \;B\; fixo de \;(C,\;2)\; quando acompanha esta na sua deslocação tangencial a \;(A,\;2)\;

Quando a circunferência \;(C, \;2)\; rodar em torno de \;A\; de um ângulo \; \alpha, \; tangencialmente percorre um arco de comprimento \;2\alpha\; enquanto o seu centro \;C\; percorre um arco de \;\;(A, \;4)\; de comprimento \;4.\alpha.\; Considerada \;(C, \;B)\; a posição inicial, após rodar \;\alpha\; em torno de \;A\; ocupa uma posição \;(C',\;T)\; em que \;T\; é o novo ponto de tangência das duas rodas \;(A, \;2),\;(posição fixa) e \;(C, \;2)\; (posição variável tangente à primeira). Ao rodar sem arrastamento, \;B\; de \;(C,\;2)\; passa à posição \;F\; de \;(D,\;2)\; (correspondente à posição \;E\; de \;(C, \;2)\; caso esta rodasse em torno de \;C\; sem mudar de posição, o que é o mesmo que dizer sem rolar, já que o ponto de tangência manter-se-ia na posição do ponto \;B\; de \;(A, \;2).\;) Dizer que \;(C, \;2)\; rola sem deslizar tangencialmente a \;(A, \;2)\; é dizer que as posições dos pontos de tangência \;T\; ocupam um arco \; \widehat{BOT}\; da circunferência \;(A, \;2]\; de comprimento igual ao dos arcos \; \widehat{BCE}\; de \;(C,\;B)\; e \; \widehat{TC'F}\; de \;(C',\;2)\; que, para cada valor de \;\alpha, \; é, no caso da nossa construção, \; 2\alpha .\;

Na nossa construção dinâmica, abaixo apresentada, pode deslocar o cursor (esquerda alta) para variar o ângulo \;\alpha \; de rotação e ver a evolução do rolamento e do comportamento de \;(C')\; e dos seus pontos. E pode sempre limpar o desenho, clicando no botão de reiniciar na direita alta






O que nos interessa será ver a trajectória do ponto \;F\; (variável com as posições \;(C',\;T),\; cada uma delas correspondente a um dos valores de \;\alpha\; em \;[0, \; 2\pi],\; no caso da nosssa construção).

Na esquerda baixa
  • Os botões \;\fbox{  >  }\; \mbox{e} \;\fbox{  ||  } \; permitem animar o rolamento e fazê-lo parar em qualquer momento.
  • Clicando sobre a caixa \;\fbox{   \\   }\; obtém o lugar geométrico dos pontos \;F\; (em função de \; \alpha\;) e
  • verificar que, no caso deste rolamento em que ambas as circunferências têm o mesmo raio, ao fim de uma volta completa - \; 0 ≤\alpha ≤ 2\pi \; - \;F\; parte de \;B\; e chega a \;B\; sem tocar noutro ponto de \;(A, \;2)\; o que significa que se obtém uma flor em volta de \;(A)\; de uma só pétala……… inteira e cordial
    em forma de coração ou cardióide.