1º caso:
Dadas duas circunferências (C1) e (C2) que se intersetam, determinar uma inversão que transforme uma na outra.
Dadas duas circunferências (C1) e (C2) que se intersetam, determinar uma inversão que transforme uma na outra.
Para definir uma inversão, precisamos do centro e do raio da circunferência de inversão.
- Para quaisquer duas circunferências (C1) e (C2) há sempre uma homotetia que transforma uma na outra, ou seja, duas circunferências quaisquer são homotéticas.
- Na entrada Conservação de ângulos por inversão (2) provámos que A inversa por I(O,r2) de uma circunferência que não passa por O é uma circunferência homotética da original. resultado que já foi utilizado na resolução de muitos problemas. Estudamos agora o problema de construção mais simples que consiste em utilizar este resultado para determinar a inversão que relaciona duas circunferências dadas, sabendo que o seu centro será o centro de uma homotetia entre elas.
- No caso que estudamos nesta entrada, as circunferências intersetam-se. E, por isso, a circunferência de inversão terá de passar pelos pontos de interseção das circunferências (inversos de si mesmos) e com centro no centro da homotetia.
- Apresentam-se duas construções que ilustram a determinação das circunferências de inversão com centros nos centros das duas homotetias que transformam (C1) em (C2), sendo estas circunferências concorrentes e de raios diferentes. Claro que se tivessem raios iguais, o centro da homotetia de razão positiva Oe que não pertence ao segmento C1C2 seria um ponto do infinito da reta dos centros.
Para seguir os passos de cada construção, desloque o respetivo cursor n
Usando a homotetia de razão positiva de centro Oe.
Determinação de I(Oe,OeK2)
Usando a homotetia de razão negativa de centro Oi.
Determinação de I(Oi,OiK2)