O que foi dito acerca da determinação de centro, diâmetros conjugados e eixos de uma elipse, é inteiramente aplicável à hipérbole. Mas não é bom caminho: a hipérbole tem uma característica que permite substituir aqueles processos trabalhosos usados na elipse por um processo único e bem mais simples. De facto, sabemos que as assíntotas de uma hipérbole são tangentes em pontos do infinito; logo as assíntotas são as rectas homólogas das tangentes à circunferência nos pontos de intersecção com a recta limite.
Sejam
L1 e
L2 os pontos de intersecção da recta limite com a circunferência. Sejam
T1 a intersecção da tangente
t1 com
e e
T2 a intersecção da tangente
t2 com
e. A paralela por
T1 a
OL1 e a paralela por
T2 a
OL2 são as assíntotas da hipérbole. O transformado da intersecção
C das tangentes é o centro
C' da hipérbole.
A bissectriz
C'A' das assíntotas é o eixo da hipérbole que intersecta o eixo de homologia em
J. A recta
JC intersecta a circunferência nos pontos
A e
B; as rectas
OA e
OB determinam os vértices
A' e
B' da hipérbole.