12.6.12

Determinar polar de X em (ABC)(Pp) - Método geral.


Pela polaridade (ABC)(Pp), a polar de um ponto X (não incidente em AP, BP ou p) é uma reta x=X1X2 assim determinada
A1=a.PX,   P1=p.AX,   X1=AP.A1P1
B2=b.PX,   P2=p.BX,   X2=BP.B2P2



[A.A.M.]
Consideremos os triângulos ABC auto-polar, PAX e pax em que p é polar de P, a polar de A e x polar de X (esta que procuramos determinar) Aplicando o teorema de Chasles, os triângulo PAX(amarelo) e pax são perspetivos:
Os seus lados AX, XP e PA encontram as polares p, a, x dos seus vértices em 3 pontos colineares: P1=AX.p, A1=XP.a e PA.x.
X1= P1 A1. PA é um dos pontos em que incidirá a polar x de X.
De modo análogo, aplicando o teorema de Chasles a PBX (verde) e pbx, determinamos um outro ponto da polar x de X, X2=(BX.p)(XP.b).PB

Esta construção falha quando X for um ponto de AP, pois então A1P1=AP e X1 fica indeterminado. Mas X2 pode ser determinado e a polar de X é ApX2 em que Ap=a.p. De modo análogo, quando X estiver em BP, a sua polar é BpX1
Para determinar a polar de um ponto X de p, podemos aplicar uma construção dual da que temos vindo a utilizar para determinar o polo Y de uma reta y que passe por X. Esta reta y pode ser qualquer exceto p ou PX (o mais conveniente é escolher y=AX ou, caso aconteça que esta coincida com PX, escolha-se y=BX). E a polar de X é x=PY.
Para qualquer ponto X, não incidente em AP, BP ou p a sua polar (pela polaridade (ABC)(Pp) é
x=[AP.(a.PX)(p.AX)][BP.(b.PX)(p.BX)]
Um exercício interessante pode ser escrever a expressão (dual da anterior) para o polo X de uma reta x que não passe por Ap, Bp ou P e desenhar a figura que ilustre esta construção dual.

11.6.12

Triângulos polares perspetivos por um ponto

Na entrada anterior demonstrámos que se ABC e A'B'C' (ou abc e a'b'c') são triângulos distintos e polares um do outro, então são perspetivos ou mais concretamente, demonstrámos que.
se as polares a', b', c' dos vértices de um triângulo ABC não coincidem com os seus lados opostos a, b, c, então a.a', b.b', c.c' são pontos colineares.
É certo que se dois triângulos polares ABC e a'b'c' (distintos) são perspetivos relativamente a uma reta n=A1B1, serão perspetivos relativamente a um ponto N. Acrescente-se que este ponto N é o polo dessa reta n.
Retomamos a construção dinâmica do artigo anterior.


[A.A.M]


A reta n foi obtida como a reta passando pelos pontos A1=a.a'=BC.a', B1=b.b'=AC.b', C1=c.c'=AB.c'.
O polo N dessa reta n é obtido como ponto de interseção das retas (b'.c')A e (a'.c')B. Como é óbvio a reta (a'.b')C também passa por N que é o centro da perspetividade que transforma ABC em (b'.c')(a'.c')(a'.b').