14.6.12

Pentágono autopolar



Considere o pentágono de vértices A, B, C, D, E e a correlação que transforma B em b=DE, C em c=AE, D em d=AB e E em e=BC que também transforma e=BC em b.c=E, CD=a em c.d=a, b=DE em d.e=B e o ponto diagonal b.e=F na reta BE=f.
Esta correlação projetiva que transforma cada vértice do triângulo FBE no seu lado oposto é uma polaridade desde que transforme a em A, a saber (FBE)(Aa).
Fica assim provado que a correlação projetiva que transforma quatro vértices de um pentágono nos seus lados opostos é uma polaridade e transforma os restantes vértices nos restantes lados. Este pentágono em que cada um dos seus 5 vértice é polo do seu lado oposto é um pentágono autopolar, para a polaridade acima especificada.

13.6.12

Teorema de Hesse

As quatro retas a, b, c, d da figura intersetam-se em b.c=A, a.c=B, a.b=C, a.d=A1, b.d=B1 e c.d=C1. A figura representa pois um quadrilátero completo (4 retas e 6 pontos: (62,43))


[A.A.M.]


Considerem-se, para uma dada polaridade, a' polar de A passando por A1 de a, e b' polar de B passando por B1 de b. (A, A1) e (B, B1) são pares de pontos conjugados. Pelo teorema de Chasles, a polar de C encontra c=AB num ponto de A1B1=d, obrigatoriamente C1=c.d, que é o mesmo que dizer que C é conjugado de C1.
Ficou assim provado que
Se dois pares de vértices opostos de um quadrilátero completo são pares de pontos conjugados para uma dada polaridade, então o terceiro par de vértices opostos é também um par de pontos conjugados pela mesma polaridade, resultado conhecido por teorema de Hesse.